Vai ter de resolver cinco mistérios para escapar do museu militar de Almeida

Município promove, este sábado, o desafio “Presos no Museu”. Para escapar das casamatas do Museu Histórico Militar, as equipas têm de desvendar mistérios e “libertar cinco almas penadas”.

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A antiga praça-forte de Almeida é considerada uma “jóia” da arquitectura militar abaluartada DR/CM ALMEIDA

No Dia de Reis, a visita ao Museu Histórico Militar de Almeida, nas casamatas do Baluarte de São João de Deus, vai ser só para os “mais bravos e corajosos”.

Das 17h às 19h e das 20h às 23h, o desafio “Presos no Museu” vai promover a descoberta e valorização do património através de um “escape room”.

As equipas terão 50 minutos para “enfrentar um intemporal carcereiro, desvendar cinco mistérios e libertar cinco almas penadas que por ali ainda vagueiam”, anuncia a autarquia em comunicado.

Numa lista bem-humorada, aconselha-se “calçado confortável para um passo apressado e ágil; agasalho quente para enfrentarem o frio de muitos tempos passados; saco de cama para dormirem confortáveis, caso não se consigam libertar; ração de combate; foco para não se deixarem distrair com alvos que não interessam; e agilidade mental porque é sempre uma mais-valia em todas as ocasiões”.

A iniciativa promovida pela autarquia de Almeida, através do Museu Histórico Militar, está integrada na programação do projecto aBEIRAR, com o tema "Arte e Ciência para a valorização do Património Cultural". A participação é gratuita mas de inscrição obrigatória, por telefone (271 571 229) ou e-mail (museu.militar@cm-almeida.pt).

De acordo com a autarquia, os subterrâneos do Baluarte de São João de Deus, também conhecidos por casamatas ou quartéis velhos, são “dos lugares mais enigmáticos e misteriosos da Praça Forte”. São compostos por “vinte casas subterrâneas, constituídas em abóbada de volta perfeita” e serviram “para abrigar a população da vila e como armazém de víveres”, lê-se na página da câmara municipal.

"A adaptação a Museu Histórico Militar é de 2009", lembrava a Fugas numa visita em 2020. "Ocupa sete espaços, compostos por um acervo de armaria (réplicas e peças originais) disposto pelos seguintes temas: as Origens (do Neolítico ao Romano), Idade Média (da presença árabe ao século XV/XVI); Guerras da Restauração (século XVII); Guerra dos Sete Anos (século XVIII); Guerras Peninsulares e Lutas Liberais (século XIX); I Guerra Mundial (século XX)."

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