Pedro Nuno Santos: ferrovia reanimada, poucas casas e aviação em crise

O ministro que sinalizou uma revolução na habitação em Portugal conseguiu ressuscitar a ferrovia e lançar as bases das comunicações do futuro. Mas foi a aviação que o fez descer à terra.

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Pedro Nuno Santos deixa para trás dossiês decisivos na político do Governo de António Costa. Adriano Miranda

No início, era a TAP. E, no fim, também foi. Pedro Nuno Santos teve na aviação a sua tarefa mais polémica e mais mediática e acabou por se demitir na sequência do mais recente caso a envolver a companhia aérea. Nas comunicações foi muito criticado pelos operadores por causa do apoio à Anacom no processo do 5G.​ Na habitação, defendeu que “estão casas feitas”, mas as políticas ficaram longe das metas traçadas. E, na sua zona de conforto, a ferrovia, o agora ex-ministro das Infra-Estruturas e Habitação foi um balão de oxigénio que reactivou um sector moribundo. Mas Pedro Nuno Santos saiu bem antes de o comboio chegar ao fim da viagem.

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