Reciclar cabelo humano? Sim, para fazer tapetes e proteger o ambiente

Cabeleireiros por toda a Bélgica estão a recolher o cabelo cortado dos seus clientes, e depois entregam-no a uma organização não-governamental que o transforma em “tapetes” para absorver poluentes.

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Os cabeleireiros pagam uma pequena taxa ao projecto, que recolhe o cabelo cortado Yves Herman/Reuters
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Os cabeleireiros pagam uma pequena taxa ao projecto, que recolhe o cabelo cortado Yves Herman/Reuters
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Fabrico de um tapete reciclado com cabelo humano Yves Herman/Reuters
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Patrick Janssen, co-fundador do projecto, com um tapete feito de cabelo humano Yves Herman/Reuters
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Patrick Janssen, co-fundador do projecto, com um tapete feito de cabelo humano Yves Herman/Reuters
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Na Bélgica, o cabelo cortado em vários salões já é recolhido para reciclagem Yves Herman/Reuters
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Sacos com cabelo cortado nos cabeleireiros, que são recolhidos pela associação Yves Herman/Reuters
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Isabelle Voulkidis com um cliente Yves Herman/Reuters
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O projecto Hair Recycle alimenta com madeixas e tranças uma máquina que as transforma em quadrados enovelados, que podem ser utilizados para absorver óleo e outros hidrocarbonetos que poluem o ambiente, ou transformados em sacos bio-compostos.

O co-fundador do projecto Patrick Janssen explica que 1 kg de cabelo pode absorver 7-8 litros de petróleo e hidrocarbonetos. Os pequenos tapetes de cabelo produzidos podem ser colocados em ralos, sarjetas e outros locais de escoamento para absorver a poluição da água antes de esta chegar a um rio.

"Os nossos produtos são éticos e são também fabricados localmente (...), não são importados de nenhum outro lado do planeta", disse à Reuters. "Eles são feitos aqui para lidar com problemas locais."

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REUTERS/Yves Herman

O projecto diz no seu website que o cabelo tem propriedades poderosas: um fio pode segurar até 10 milhões de vezes o seu próprio peso, e além de absorver gordura e hidrocarbonetos, é solúvel em água e altamente elástico devido às suas fibras de queratina.

Isabelle Voulkidis, gerente do salão Helyode em Bruxelas, é uma das dezenas de cabeleireiras de todo o país que pagam uma pequena taxa ao projecto para recolher os seus cortes de cabelo.

"O que me motiva, pessoalmente, é que, hoje em dia, considero uma pena que o cabelo seja atirado para o caixote do lixo, quando sei o podemos usar para fazer uma coisa importante", argumenta a cabeleireira.

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