O Japão tem pressa de se expandir perante a “ameaça iminente” da Rússia e da China

Depois de anunciar a duplicação do seu orçamento militar, Tóquio investe na segurança em redor das ilhas disputadas. Moscovo monta sistema de mísseis nas Curilas e condena “militarização” japonesa.

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Soldado japonês no campo militar Narashino, em Funabashi EPA/FRANCK ROBICHON

“Olhando para a sua vizinhança, o Japão enfrenta o ambiente securitário mais grave e mais complexo desde o final da Segunda Guerra Mundial.” Esta é uma das frases fortes do documento Estratégia de Segurança Nacional (ESN), cuja revisão foi apresentada na semana passada pelo Governo japonês para justificar a decisão de duplicar o seu orçamento militar nos próximos cinco anos, apesar de ter o país uma Constituição “pacifista”, que renuncia ao conflito armado e cujos efectivos militares apenas empreendem operações defensivas.

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