Discos em 2022: um ano de recomeços e transformações

Voltar atrás é, muitas vezes, a melhor forma de avançar. Lucrecia Dalt, Joana Gama e Luís Fernandes, e Aldina pintaram com recomeços o ano de 2022,

Foto
Lucrecia Dalt, autora do magistral ¡Ay! Aina Climent

Não há seguramente assunto mais estafado por estes dias. Uma pessoa, por mais boa vontade que vá acumulando ao longo dos (muitos) meses, já não evita um bocejo nem consegue impedir-se de dirigir a atenção para outro lado assim que entra em cena, pedindo desculpa pelo incómodo causado, a palavra “pandemia”. Mas há qualquer coisa, acidental ou não, a transbordar deste período singular das nossas vidas quando uma pessoa (pode ser ou não a mesma da frase anterior), ao olhar para discos que se instalaram na sua pele durante 2022, lhes detecta um rasto comum de ideia de recomeço e de renascimento. Não do zero, claro, que isso são fantasias e romantismos descabelados. Ao zero nunca se volta, que ele está lá só para lembrar que nunca podemos voltar a um lugar inicial de inocência e de verdadeiro início de caminho.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários