Streaming em 2022: o que elogiar, como resmungar, quem culpar

Há algo para todos, e muitas coordenadas, portanto aqui fica um mapa possível de 2022 — com o melhor, o pior, e o resto.

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"The Rehearsal": Nathan Fielder, absurdamente fiel aos princípios da própria série, usou os excessos para simular as carências

Não foi um ano agradável para os gigantes do streaming, que passaram o primeiro trimestre assombrados por rumores ominosos sobre perdas de subscritores e contrações orçamentais. Mas as devidas correcções foram feitas, e a produção de conteúdos não foi, por enquanto, significativamente afectada. A concorrência continua, como sempre, a promover inovação e diversidade, efeitos mais do que evidentes na paisagem televisiva. O espectador não precisa de ficar refém de uma fantasia baseada em propriedade intelectual com várias décadas que custou 1 galadrilhão de dólares a fazer; tem outras duas mesmo ao lado. Se não quiser sujeitar-se a ver actores a imitar membros da monarquia britânica, basta-lhe mudar de canal e ver um documentário sobre esses membros da monarquia britânica. Se não ficar satisfeito com seis horas de True Crime sobre um farmacêutico de New Orleans que assassinou a mulher em 1985, pode alterar a subscrição e consumir oito horas de True Crime sobre uma florista de Miami que assassinou o marido em 1987.

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