A fusão nuclear deu um passo que se esperava há décadas

Laboratório norte-americano anuncia avanço na fusão nuclear obtida com lasers. Físicos portugueses explicam por que razão estes novos resultados da fusão nuclear deixam os cientistas felizes.

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Experiência de fusão nuclear a laser de deutério e trítio na Instalação Nacional de Ignição, localizada no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia (imagem de arquivo de 2016) Don Jedlovecnif/NIF

A fusão nuclear através de lasers – uma das abordagens que procuram forçar os núcleos de átomos leves a juntarem-se – acaba de ficar mais perto de imitar o que se passa no interior de uma estrela. Nesta terça-feira à tarde, o Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, anunciou um marco esperado há décadas e que deixou a comunidade científica entusiasmada: pela primeira vez, nesta longa caminhada rumo à energia das estrelas, produziu-se a 5 de Dezembro mais energia de fusão do que a energia do próprio laser usado na experiência. Mas, calma, ainda se está longe da eficiência necessária para vir a produzir a electricidade comercial a partir de energia nuclear limpa.

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