Os dois cães oferecidos pelo líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ao antigo Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, foram entregues a um jardim zoológico depois de semanas de disputa sobre quem deveria financiar os custos com os animais.
Gomi e Songgang, dois pungsan brancos, são propriedade do Estado, o que significa que os custos financeiros estão a cargo do Governo, contudo, o cuidador é o ex-líder sul-coreano, conforme contou o P3, em Novembro.
Nessa altura, Moon acusou o actual Presidente, Yoon Suk-yeol, de não estar a cumprir o acordo e, na sexta-feira, o impasse chegou ao fim: os cães foram levados para um jardim zoológico na cidade de Gwangju, no Sul do país, depois de já terem estado um hospital veterinário no Sudeste.
“Gomi e Songgang são um símbolo de paz e reconciliação e cooperação entre a Coreias do Sul e do Norte. Vamos criá-los bem para cultivar uma semente para a paz”, declarou Kang Gijung, autarca da cidade, citado pela agência AP.
Depois de terem chegado à Coreia do Sul, os cães tiveram seis crias, sendo que uma delas, Byeol, também vive no jardim zoológico desde 2019. Pais e filho não se reconhecem, mas, de acordo com os funcionários, o objectivo é que os três possam estar juntos no mesmo espaço.
Os animais foram um presente de Kim Jong-un depois da cimeira de 2018 e viveram com Moon na residência presidencial até ao final do mandato, em Maio. Depois foram para a residência privada do antigo Presidente. Em Novembro, o Governo de Yoon negou as acusações de Moon e acrescentou que o tema estava a ser debatido.