Mortalidade de bivalves põe em risco futuro dos pescadores da ria Formosa

A ria Formosa, a grande “maternidade” de peixe e marisco, está cada mais infértil. Os investigadores não sabem o que está a provocar uma “excepcional mortalidade em massa” de ostras e amêijoas.

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Muitas famílias vivem da apanha de bivalves Daniel Rocha

Os bivalves – amêijoas e ostras estão a morrer a um ritmo “nunca visto nesta altura do ano”. O alerta partiu do presidente da Cooperativa de Viveiristas Formosa, José Florêncio, manifestando-se preocupado com a sobrevivência da espécie. As causas para este fenómeno, afirmam os especialistas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), “ainda não são conhecidas”. As alterações climáticas, admitem, podem ser a chave do problema, mas existem factores mais próximos a interferirem com o ecossistema da ria Formosa, como, por exemplo, a poluição das águas, assoreamento da ria ou, talvez, um excessivo número de viveiros de ostras.

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