Vinha-laboratório no Alentejo desvenda castas mais adaptadas a alterações climáticas

Projecto português fez uma lista com as 25 castas tintas e as 25 brancas mais adaptadas a cenários de alterações climáticas no terreno. Resultados são apresentados nesta terça-feira em Dois Portos.

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José Silvestre, Miguel Damásio (ambos do INIAV) e Rui Flores (do Esporão) Daniel Rocha

Percorremos um caminho entre videiras. De um dos lados, José Silvestre arranca um cacho marcado pela pós-vindima e começa a contar os bagos: “Um, dois, três, quatro... temos aqui uns 30 e poucos. Agora vamos comparar com outro.” Sem cachos nas mãos, mas com a experiência no terreno, Rui Flores aponta para as parreiras e realça: “Vê-se logo pelo vigor. Aqui já não há folhas nenhumas e as varas são mais fininhas.” Estamos numa altura do ano por onde a vindima já passou e os cachos só aqui restaram porque a apanha foi mecanizada, mas a sua finura e parca quantidade de bagos são indicadoras de algo. Pisamos uma zona sem rega.

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