A febre do futebol

O problema começou no momento em que as mais altas figuras do Estado português anunciaram que iriam assistir aos jogos do Mundial de futebol.

1. Não se percebe esta clássica e fatal atracção entre classe política e futebol. Não devia ser natural assistirmos a Marcelo Rebelo de Sousa, Augusto Santos Silva e António Costa a dividir em público os jogos da selecção portuguesa no Mundial 2022 a que cada um vai assistir. Os políticos portugueses gostam muito de ir à bola, de aproveitar os bons lugares de camarotes presidenciais para ter um melhor ângulo das quatro linhas. Só isso explica uma prática que contagia os principais partidos de poder em Portugal. Este episódio lamentável do Qatar é só mais um desses exemplos.

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