A bola é redonda como a globalização

O Qatar não é uma falha civilizacional, mas parte integrante do mundo liberal. E não é sequer uma parte menor.

A opinião publicada tomou recentemente conhecimento de que a construção dos estádios do Mundial de futebol terá levado à morte de um elevado número de trabalhadores. E adquiriu igualmente consciência de que o torneio decorre num país em que são desrespeitados vários direitos que reputamos de universais. Esta consciência e aquele conhecimento têm permitido denunciar alguns dos mecanismos de poder inerentes à organização do Mundial do Qatar. Mas os termos das denúncias têm secundarizado ou ignorado outras tantas lógicas constituintes do evento.

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