A aventura de Katia Guerreiro num reencontro de amigos

José Mário Branco, Tiago Bettencourt e Pedro de Castro marcaram os últimos registos da fadista e voltam a reunir-se num disco em forma de livro.

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Jorge Simão

Katia Guerreiro já tinha cinco discos em carteira mais uma colectânea quando resolveu convidar Tiago Bettencourt para lhe produzir o próximo. E assim nasceu Até Ao Fim, em 2014. Depois, arriscou contactar José Mário Branco com idêntico propósito, muito por ideia dela, mas também sugerido por Tiago. E dessa colaboração nasceu Sempre, em 2018. Depois meteram-se várias coisas pelo caminho, a inesperada morte de José Mário Branco (em Novembro 2019), a pandemia da covid-19 e o concerto 20 Anos de Fado, no Tivoli, a assinalar o duplo decénio do seu primeiro disco, Fado Maior (2001). E se nesse concerto ela quis passar em revista “tudo aquilo que dá sentido” à sua carreira, o passo seguinte centrou-se nos últimos oito anos, juntando num mesmo disco José Mário Branco, Tiago Bettencourt e Pedro de Castro, o guitarrista que foi o seu braço direito em mais esta aventura discográfica. Chamou-lhe Mistura e deu-lhe uma forma inédita: um livro com a aparência de caderno de apontamentos pessoal (a ilustração é de Ana Aragão e o design de Tiago Curado), como se tivesse sido escrito à mão, com textos e fotografias e com um código QR para ouvir todos os temas (que estão nas plataformas digitais) e aceder a vídeos. Nos concertos, e só aí, o livro terá como bónus o CD respectivo.

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