Infantino tem razão: a FIFA é humanista

Facto: só há um tipo de ser humano que Zurique discrimina com uma selvageria que chocaria os esclavagistas do Louisiana no século XIX.

Houve de certeza um tempo, algures nos anos setenta do século passado, em que um bar de casados e solteiros, numa ilha perdida da Polinésia ou das Caraíbas, recebeu a visita de um senhor de fato branco, de linho (007 a mais, lamento), com uma mala cheia de marcos suíços. No dia seguinte, o bar era uma federação associada da FIFA, com direito a voto e subsídio, que na verdade, no dicionário de Zurique, devia ser uma palavra composta por justaposição: voto-subsídio.

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