Os agressores continuam a ser polícias, as vítimas refazem as suas vidas

Quase 600 agentes da PSP e militares da GNR usaram as redes sociais para perseguir, difamar e ameaçar. Estão todos no seu posto. Várias das vítimas emigraram e tentam agora “respirar”.

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O título da mensagem que recebeu por correio electrónico anónimo, às 21h47 do dia 15 de Janeiro de 2020, só tinha uma palavra: “Adeus.” Em anexo, numa imagem de baixa resolução, vinha uma bala. “Esta é uma mensagem endereçada ao homem chamado Mamadou Bâ [o apelido correcto é Ba]. Deixe o nosso país. Repetimos: ESTE [maiúsculas no texto original] é o primeiro e o último aviso da nossa parte. Leve a sua família para seu país de origem. Você foi avisado.”

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