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Depois de uma noite sem dormir, moradores de Przewodow continuam aterrorizados
Muitos habitantes não deixaram os filhos sair de casa, enquanto outros avaliaram os danos causados pela explosão a edifícios locais, que matou duas pessoas numa pequena quinta a cerca de seis quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
Horas depois de um míssil perdido trazer-lhes a guerra à porta, os moradores de Przewodow, no sudeste da Polónia, continuam a tentar ajustar-se à realidade de uma nova e terrível ameaça. Muitos habitantes não deixaram os filhos sair de casa, enquanto outros avaliaram os danos causados pela explosão a edifícios locais, que matou duas pessoas numa pequena quinta a cerca de seis quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
“Estou apavorada, duas pessoas que conhecíamos muito bem morreram”, disse Joanna Magus, professora de polaco na escola primária local, que fica a apenas 100 metros do local da explosão. “É uma comunidade muito pequena, um dos homens que morreu era meu colega.”
Depois de uma noite sem dormir, a directora da escola, Ewa Byra, decidiu manter as portas da escola abertas. “Disse aos pais que não vejo motivo para fechar a escola, mas as crianças não apareceram. Parece que os pais quiseram mantê-los em casa por causa da forte presença policial", disse à Reuters.
Um dos funcionários da escola disse que a explosão sacudiu as janelas do pequeno edifício. Uma das vítimas mortais era pai de uma ex-aluna e a outra era marido de uma funcionária de limpeza da escola. A directora mostrou-se preocupada com o impacto psicológico da explosão nas pupilas. “Desde o início da guerra, continuamos a analisar o perigo. É assustador."
O Presidente polaco, Andrzej Duda, disse que é muito provável que o míssil que caiu em território polaco pertença à defesa área ucraniana e que não há provas de que a explosão desta terça-feira tenha sido um "ataque intencional", falando de um "acidente infeliz".
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