Mulher suspeita de matar filho com “arma branca” detida pela GNR

Nenhuma situação de perigo tinha sido comunicada à CPCP. GNR foi chamada ao local pelo pai da criança, que mora no estrangeiro e que terá sido contactado pela mãe para o informar da morte da criança.

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Perto das 9h, a GNR estava na habitação, com a mulher detida, a aguardar a chegada da Polícia Judiciária fau fabio augusto

Uma mulher foi detida esta segunda-feira pela GNR na habitação onde mora, em Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém (Setúbal), por suspeita de ter matado o filho, um menino de um ano e meio, disse à Lusa fonte da corporação. Segundo informação avançada ao PÚBLICO pela presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Santiago do Cacém, Ana Sobral, a criança não tinha sido sinalizada por aquela entidade, uma vez que nenhuma situação de perigo tinha sido comunicada.

“Vem a CPCJ de Santiago do Cacém informar que nenhuma situação de perigo havia sido comunicada a esta comissão, motivo pelo qual não temos conhecimento de qualquer informação respeitante a este agregado e, por conseguinte, nunca houve processo instaurado a favor desta criança”, escreve aquele organismo em resposta escrita enviada ao PÚBLICO. ​

A mulher “usou uma arma branca” no alegado homicídio do filho na habitação onde residiam no Bairro do Pinhal, na cidade de Vila Nova de Santo André, de acordo com fonte da GNR. Segundo a mesma fonte contactada pela agência Lusa, a suspeita, de nacionalidade brasileira, terá “entre 20 e 25 anos”.

O alerta foi dado cerca das 6h pelo pai da criança, que se encontra a residir em França, através do posto da GNR de Santo André e da linha 112.

Os militares da Guarda deslocaram-se ao local e, já no interior da residência, verificaram se havia ou não mais alguém em casa e procederam à detenção da mulher, às 6h15, a qual foi levada para o posto territorial.

Anteriormente, uma fonte da GNR já tinha dito à Lusa que a força de segurança fora alertada pelo pai da criança, depois de este ter sido contactado pela mãe para o informar da morte do menino.

Uma equipa da Polícia Judiciária já tomou conta do caso e encontra-se no local a proceder a averiguações.

Pelas 8h40, a GNR estava ainda na habitação, com a mulher detida, a aguardar a chegada da equipa da Polícia Judiciária.

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