Bruxelas aposta em limites à despesa, mas com corte de dívida mais gradual

Proposta de novas regras orçamentais da Comissão Europeia pode desagradar aos países do Norte, mas também não responde à prioridade do Governo português de criação de um “PRR permanente”.

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EPA/OLIVIER HOSLET

É através de limites de despesa pública definidos para um prazo de, pelo menos, quatro anos, cujo cumprimento será depois fiscalizado em cada orçamento anual, que Bruxelas quer passar a garantir que os países controlam a sua dívida pública. É um novo método que não invalida que, na proposta de novas regras orçamentais da Comissão Europeia, a intenção seja a de alargar a margem de tempo dada aos países para cortarem a dívida, o que pode desagradar à Alemanha. Ao mesmo tempo, a ideia de criação de uma capacidade orçamental comum permanente, a grande prioridade do Governo português, ficou esquecida.

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