Reis e espadas… de vários gumes

Seria como, no caso da espada do “Rei Trovador”, cometer o absurdo de, depois de restaurada, voltar a colocá-la no túmulo, deixando-a destruir-se, em vez de a expor em museu.

Recordo ainda o dia de inícios de 2007 em que a saudosa Maria Helena Rocha Pereira me telefonou, era eu à altura director do Museu Nacional de Arqueologia, para me pedir que me opusesse ao projecto de uma colega sua, igualmente catedrática na Universidade de Coimbra, para abrir o túmulo de D. Afonso Henriques, na Igreja de Santa Cruz, intenção que ela considerava desrespeitosa da paz eterna devida ao nosso primeiro rei.

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