Banco de Portugal aprova nova administração do Banco de Fomento

Celeste Hagatong e Ana Carvalho deverão tomar posse este mês, segundo indica o Ministério da Economia.

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Beatriz Freitas foi confirmada oficialmente em Janeiro de 2021, para um mandato de três anos. Porém, acabará por sair antes do fim desse prazo Sergio Azenha (arquivo)

O Banco de Portugal deu luz verde às nomeações que o Governo fez para substituir a liderança no Banco Português de Fomento (BPF). Maria Celeste Hagatong e Ana Carvalho deverão tomar posse agora em Novembro, segundo nota divulgada nesta sexta-feira pelo ministério da Economia.

Insatisfeito com os resultados do BPF, que celebrou dois anos de vida na passada quinta-feira, 3 de Novembro, o ministro António Costa Silva tomou a decisão de antecipar o fim do mandato da actual presidente Beatriz Freitas, que tinha sido uma escolha do anterior ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.

Para o lugar de Freitas, Costa Silva escolheu duas profissionais com experiência de banca (no BPI) e em seguros de crédito, área em que o BPF vai passar a assumir mais responsabilidades. As escolhidas foram Maria Celeste Hagatong, para a função de presidente do Conselho de Administração, e Ana Carvalho, para as funções de presidente executiva. Ambas trabalhavam na COSEC, líder de mercado em Portugal nos seguros de crédito, antes de terem sido nomeadas.

A decisão foi anunciada em Junho, mas faltava a aprovação do Banco de Portugal, a quem compete avaliar a idoneidade e adequação de banqueiros, nos processos chamados fit and proper. Tal aprovação foi dada a 2 de Novembro, segundo revela agora o Governo, em comunicado.

“Por deliberação do Banco de Portugal, de 2 de Novembro de 2022, foi concedida autorização prévia para o exercício de funções do novo Conselho de Administração do Banco Português de Fomento, liderado por Celeste Hagatong. A nova administração do Banco Português de Fomento assumirá funções no decurso do mês de Novembro”, diz o comunicado.

Beatriz Freitas foi confirmada oficialmente em Janeiro de 2021, para um mandato de três anos. Porém, acabará por sair antes do fim desse prazo.

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