Paredes de Coura recebe ciclo “A Guerra em África”

O ciclo, a decorrer durante seis meses, pretende homenagear e dar a conhecer os testemunhos das pessoas marcadas por este conflito.

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O ciclo de eventos conta com uma exposição temporária de fotografia organizada pelo Museu Militar do Porto Município de Paredes de Coura

O Centro de Estudos Mário Cláudio, em conjunto com o município de Paredes de Coura, promovem o ciclo “A Guerra em África”, através de um conjunto de exposições e debates com foco nos “conflitos que se travaram nas três frentes, Guiné, Angola e Moçambique”, entre 1961 e 1974, explica-se num comunicado enviado ao PÚBLICO.

O ciclo, que decorrerá até Março de 2023, tem arranque marcado para este sábado, 29 de Outubro, pelas 17h00, no Centro de Estudos Mário Cláudio, em Venade, no concelho de Paredes de Coura.

As iniciativas a decorrerem nos próximos seis meses resultam do reconhecimento da importância que é haver “reflexão e relembrança, e de respeitosa homenagem à memória de quem morreu e sofreu”, explica o comunicado.

Contando com parcerias como o Museu Militar do Porto, a Editora Leya e a Escola Superior de Media Artes e Design, do Politécnico do Porto, pode-se esperar um número variado de exposições, sessões de cinema e leitura, tal como debates com escritores e historiadores.

O primeiro encontro de escritores encontra-se já agendado para o dia 19 de Novembro, evento que contará com a presença de nomes como Lídia Jorge, Manuel Alegre, João de Melo e Mário Cláudio.

No Centro Cultural de Paredes de Coura haverá também a possibilidade de visitar a exposição Testemunhos de Guerra, que dá a conhecer ao público diversos aspectos da guerra através do recurso à fotografia e às peças de armamento e equipamento militar expostas.

A exposição realizada pelo Museu Militar do Porto pretende mostrar ao público um pouco do “período da História de Portugal em que mais de dez mil jovens perderam a vida em prol da pátria” e conta com uma área em que é possível ver-se a transcrição de diplomas referentes às condecorações que foram atribuídas a quem nesta guerra lutou.

“Com estes testemunhos, fica o registo da forma como, nas famílias dos militares, se viveram duas décadas que dolorosamente marcaram a nossa história, individual e colectiva”, sublinha o comunicado.

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