Perdão da dívida adiado para 2023 atrasa investimentos da CP

O Governo já não deverá proceder, como previsto no OE deste ano, ao saneamento da dívida da CP até ao final de 2022. Para a empresa, isto constitui um constrangimento para as decisões de investimento.

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Fernando Medina e Pedro Nuno Santos estão alinhados no perdão da dívida da CP, mas a iniciativa está a arrastar-se LUSA/TIAGO PETINGA

Apesar de prevista no Orçamento do Estado (OE) para 2022, a operação de saneamento da dívida da CP deverá ser afinal adiada para 2023, estando o Governo a pedir, na proposta de OE para o próximo ano, uma nova autorização ao Parlamento para realizar a injecção de capital necessária, que é agora de quase 1900 milhões de euros. Na empresa, o atraso na concretização da medida pode afectar a sua operação. E, em particular, a aposta na alta velocidade.

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