Apelo ao crowdfunding para uma Justiça aos papéis

Como tantos têm defendido – a par de organismos internacionais –, não se entende que um órgão de soberania não tenha competências para gerir recursos como o papel, ao contrário do que sucede em muitos Estados.

Imaginemos um pequeno empresário que se dedica à produção de material em papel. As mais básicas regras organizacionais obrigam-no a dotar-se de um stock do produto base para imprevistos. Em vários organismos directa ou indirectamente ligados ao Estado, esta que é uma regra até em casa aplicada – veja-se a corrida aos supermercados no início da pandemia –, passa ao lado, visto não existir capacidade de projectar a médio e longo prazos. É assim que sucessivos Governos destroem tudo ou quase tudo do que recebem do anterior e, não constando que Portugal seja rico, começamos do zero, pois o que vem “do outro” não pode ser bom. Quando o é mesmo, entra a cosmética que começa por mudar o nome. Triste sina.

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