Bolsas de Residência Literária Eça de Queiroz já têm primeiros seis vencedores

Cada temporada consiste na permanência de um autor durante um mês em Tormes, onde o escritor se inspirou para a obra A Cidade e as Serras.

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Monumento a Eça, de Teixeira Lopes Rui Gaudencio

Filipe Sucia Fernandes, Francisco Sousa Lobo, Frederico Pedreira, José Luiz Tavares, Maria Antónia Oliveira e Pedro Manuel Palma são os vencedores da primeira edição das Bolsas de Residência Literária Eça de Queiroz, para a criação literária em língua portuguesa.

A escolha dos vencedores teve a unanimidade do júri desta primeira edição, relativa a 2022/2023, composto por Filipa Melo, José Manuel Cortês e Pedro Mexia, que escolheu ainda quatro suplentes por ordem hierárquica: João Pedro Vala, Francisco Saraiva, Paulo Kellerman e Emanuel Madalena, segundo informação divulgada pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).

Estas bolsas resultam de uma parceria entre a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), a DGLAB e a Fundação Eça de Queiroz (FEQ), e visam promover a produção literária em língua portuguesa.

Cada temporada consiste na permanência de um autor durante um mês em Tormes (FEQ), “local idílico com larga tradição literária que inspirou Eça de Queiroz a escrever A Cidade e as Serras”, destaca a DGLAB. Os residentes terão todas as despesas pagas, recebem 1330 euros e ficam alojados numa casa autónoma, em Tormes, com as condições necessárias “para terem tempo e sossego para escrever”.

Reunido no dia 13 de Outubro, o júri das Bolsas de Residência Literária Eça de Queiroz avaliou as 206 candidaturas admitidas a concurso de acordo com critérios como o domínio da linguagem artística, a qualidade cultural e artística do projecto, a adequação da proposta à durabilidade da bolsa, e a formação e competência reveladas nos trabalhos já realizados (publicados ou não).

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