Compreender os anos 30 para evitar uma nova Grande Depressão
Ben Bernanke demonstrou que as falências dos bancos foram não uma “consequência”, mas antes uma “causa” da Grande Depressão: na ausência de bancos que oferecessem credito às famílias e às empresas, estas deixaram de poder consumir e investir, levando a uma grande contração da procura agregada.
Durante a crise financeira de 2008 levantaram-se várias críticas ao rumo que a ciência económica tinha tomado nas décadas anteriores: criticava-se o “consenso” de que políticas macroeconómicas bem desenhadas tinham “domado” o ciclo económico e eliminado grandes crises. Outro aspecto deste “consenso” era de que o sector financeiro era simplesmente um “véu”: disrupções ou crises financeiras não teriam grandes efeitos na economia real.
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