Mais duas atletas quenianas suspensas por recurso ao doping

Diana Kipyoke e Betty Wilson Lempus foram afastadas temporariamente por suspeitas de uso de triamcinolona acetonida.

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Diana Kipyokei Reuters/BRIAN SNYDER

A vencedora da Maratona de Boston de 2021, Diana Kipyokei, e a também queniana Betty Wilson Lempus foram suspensas preventivamente por uso de substâncias proibidas, comunicou nesta sexta-feira a Unidade para a Integridade no Atletismo (AIU na sigla original).

“Depois de uma investigação profunda, a AIU decidiu suspender preventivamente duas maratonistas quenianas e acusá-las de várias violações das regras antidopagem da World Athletics”, concretizou a direcção do organismo, em comunicado.

Para além da utilização da triamcinolona acetonida (um corticosteróide sintético utilizado, por exemplo, no tratamento de doenças dermatológicas), às duas atletas também foi imputado o facto de terem obstruído a investigação promovida pela AIU, ao fornecerem informações ou documentação falsas.

A amostra de Kipyokei foi colhida após a vitória na Maratona de Boston, em Outubro passado. Caso as acusações venham a ser provadas, a atleta de 28 anos perderá o título conquistado. Quanto a Lempus, de 31 anos, foi testada depois do triunfo na Harmonie Mutuelle, em Paris, em Setembro de 2021.

A triamcinolona acetonida é uma substância proibida nas competições quando administrada em determinadas doses, uma vez que é englobada na categoria de glucocorticóides. “Há provas claras de efeitos no organismo que melhoram a performance desportiva e podem ser prejudiciais à saúde”, detalha a AIU.

Estas duas suspensões elevam agora para 10 o total de atletas do Quénia com testes positivos a triamcinolona acetonida desde 2021, depois de, na quinta-feira, o mesmo ter sucedido com o maratonista Mark Kangogo (suspenso por três anos).

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