O ano de 2022 no Douro faz jus ao ditado que fala do lavar dos cestos

Até ao lavar dos cestos é vindima. Assenta que nem uma luva a este ano vitícola no Douro, cujas adegas já receberam uva equivalente a uma produção de 220 mil pipas de vinho.

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Este ano são precisos mais cachos para colher os mesmos quilos que noutros anos Anna Costa

Já diz o ditado popular. E o sentido é mesmo esse. Por mais dificuldades que os produtores de vinho enfrentem durante o ano, é no lavar dos cestos, com as uvas na adega, que se percebe cabalmente como foi a campanha.

A quebra de produção estimada no início da vindima para a região demarcada do Douro era de 20 por cento. E, segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), a quebra real andará em linha com essa estimativa e pode até vir a ficar abaixo dela. Há vários Douros no Douro e diferentes factores (altitude, exposição solar, regime hídrico, regime de viticultura, etc) ditaram diferentes respostas na mesma região ao ano mais seco das últimas duas décadas e ao segundo menos chuvoso desse período. Essa diversidade permitiu afastar o cenário de catástrofe que se previa em Maio, quando praticamente todo país estava já em seca severa. Ainda haverá vindimas durante mais uma semana, mas já é possível afirmar que o pior não aconteceu. No cômputo geral, pelo menos.

“Há 412 centros de vinificação a trabalhar este ano, receberam até terça-feira 168 milhões de quilos de uvas. Se fizéssemos uma conversão de 750 quilos para 550 litros, que é a capacidade de uma pipa, estaríamos a falar de 220 mil pipas”, avançou ao Terroir o presidente do IVDP, Gilberto Igrejas. Número que compara com as 264 mil pipas de colheita em 2021 (antes da fortificação; a produção declarada foi, no ano passado, de 294 mil pipas).

“Em anos normais” é aquela conversão que é feita pelo IVDP, mas 2022 não foi normal. E nos vários Douros há um que está a sofrer mais no lavar dos cestos. “É possível que na sub-região do Douro Superior, onde as condições climatéricas foram mais adversas para a prática da vitivinicultura, que os 750 quilos [e o rendimento de transformação da uva] não sejam suficientes para produzir os tais 550 litros”, explicou ainda o responsável, ressalvando que o encerramento da vindima no Douro só ocorrerá na próxima semana e que dados fechados só existirão “depois de 30 de Novembro”.

Na Adega da Nogueira, a Fladgate Partnership recebeu 120 toneladas de uvas por dia durante as vindimas Anna Costa
Processamento das uvas Anna Costa
Processamento das uvas Anna Costa
O trabalho com "macaco" num dos lagares de pedra de outro centro de vinificação da Fladgate, na Quinta de Vargellas Anna Costa
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Na Adega da Nogueira, a Fladgate Partnership recebeu 120 toneladas de uvas por dia durante as vindimas Anna Costa

De acordo com um balanço feito esta semana pela Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), a sub-região do Baixo Corgo passou mais ou menos incólume. O Cima Corgo sofreu um pouco, nomeadamente com o desenvolvimento deficitário das plantas. E o Douro Superior foi a sub-região que mais alterações registou: menos folhagem, cachos mais leves, mas em maior número por videira, menos produtividade e bagos desidratados ela por ela em relação ao histórico desde 2014.

Muito calor, pouca chuva

O Observatório Vitícola da ADVID recolhe há nove anos, de forma sistematizada, informação em 25 parcelas de referência, com o objectivo de assessorar os seus associados (que representam cerca de 6 mil hectares no total de 44 mil hectares de vinha da região) na tomada de decisões Segunda-feira, durante a conferência “Ano Vitícola 2022: antecipa o futuro?”, uma das iniciativas que assinalam os 40 anos da associação, os seus técnicos fizeram o balanço de um ano que ficará para a história na região.

Comecemos pelo calor e pela precipitação, que tantos pediram e tanto – só faltou dançar. O Pinhão foi a estação meteorológica automática, de entre as que entraram na análise da ADVID, “que registou temperaturas mais elevadas e menos precipitação”, sintetizou Branca Teixeira. “O Cima Corgo foi a sub-região mais quente e mais seca. E desde 2017 que nenhum ano se assemelha ao de 2022, em nenhuma das sub-regiões”.

Este 2022 entrou para o pódio dos três anos mais secos das últimas duas décadas, seguido por 2017 e 2005. Secos, mas não tanto, foram também os anos de 2002, 2009, 2012 e 2015. A ADVID relaciona-os em dois grupos. Os primeiros três com precipitações anuais abaixo dos 400 milímetros e temperaturas médias do ciclo vegetativo entre os 21 e os 21,5 graus centígrados. E os outros com precipitações anuais entre os 400 e os 600 milímetros e temperaturas médias do ciclo vegetativo entre os 20 e os 21 graus centígrados. Em 2005, choveu ligeiramente menos, mas 2022 teve temperaturas mais elevadas, o que faz deste ano “o aluno malcomportado da sala de aula”, como o descreveu o técnico da ADVID Igor Gonçalves. “Não há outro ano igual”.

Noutro fórum, no relatório de vindima da Fladgate Partnership, o director de enologia do grupo – que não é associado da ADVID –, prefere outra comparação. “Este Restricted Spring Growth [subdesenvolvimento das videiras, que em muitas vinhas não chegavam ao arame superior] é consequência de um ciclo de vários anos muito secos seguidos. Podemos recuar até aos anos 1940. Essa década como um todo foi muito seca e quente. Os registos mostram que há quatro anos em que também tivemos menos de 200 milímetros de chuva durante o período de dormência: 1942, 1943, 1945 e 1948”, explica David Guimaraens.

O enólogo recua 80 anos para concluir: “2022 é um ano em que as nossas videiras sofreram, mas sabemos que é um ciclo e ansiamos regressar a ciclos vegetativos mais normais.” Ao Terroir, lembrou que para além de estarmos perante “um ano sequíssimo”, houve “várias ondas de calor”.

Os 46,5 graus no Pinhão

Quatro para sermos exactos. Pelo menos no Cima Corgo, em Maio, Junho, Julho e Agosto. No Baixo Corgo, só se fizeram sentir as três primeiras. E, no Douro Superior, onde os termómetros chegaram a marcar 47 graus centígrados, faltam dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera para o período de referência que permitam falar na ocorrência do fenómeno.

Em Junho é “normal o tempo mudar pelo S. João” — no Douro chamam-lhe “a queima de S. João” —, mas não no início do mês, conta David Guimaraens, que este ano lhe chamou “queima de Santo António”. E, em Agosto, o vale do Pinhão e e o Cima Corgo sofreram com temperaturas extremas durante doze dias. Foi nessa altura que o relógio da farmácia no Pinhão marcou o recorde que pôs toda a gente a falar. “A 14 de Julho, aqui no Pinhão, registámos 46,5 graus centígrados, a temperatura mais alta alguma vez registada. [Como resultado] o pintor só aconteceu na última semana de Julho. [Eram já] as videiras a sinalizarem a dificuldade de amadurecer os bagos”, recorda David Guimaraens.

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A vinha da Ferradura, na Quinta da Roêda, da Croft (The Fladgate Partnership), é das mais antigas do Douro. No Inverno de 2021/22, registou menos de um terço da precipitação habitual no período de dormência da vinha Anna Costa

E, entre Março e Setembro, relata a ADVID, o Pinhão registou apenas 155 milímetros de precipitação, o total mais baixo registado nas seis estações meteorológicas/parcelas onde a associação tratou dados. Mas todas as outras – Canelas, Cambres (Baixo Corgo), Adorigo (Cima Corgo), Soutelo e Vilariça (Douro Superior) – ficaram abaixo dos 200 milímetros de chuva nesse período. Quando na Normal Climatológica (estatística dos últimos trinta anos) só a Vilariça costuma ficar abaixo dessa fasquia.

Recuando ao início do ano, a água já era motivo de preocupação. “Em Janeiro, tínhamos tanta água no solo como em Julho de 2021. E isso foi assustador”, partilhou Pedro Leal da Costa, director de viticultura da Symington, presente na sessão da ADVID.

“No período de Inverno, o período de dormência, entre Novembro [de 2021] e Fevereiro de 2022, registamos na Roêda [um total de] apenas 78 milímetros de chuva, quando a média para este período ronda os 370 milímetros de chuva”, explica, por seu turno, no relatório da Fladgate, David Guimaraens.

A seca severa, situação que no Douro se manteve até Agosto, e o calor mexeram com o ciclo vegetativo da videira. Mais no Douro Superior e no Cima Corgo. Mas também mexeu mais com umas castas do que outras.

Termóstato desregulado

Na sua análise, a ADVID olhou para as três principais castas tintas no Douro: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. Na Touriga Nacional, e nas três sub-regiões, o abrolhamento aconteceu mais tarde do que na média do histórico de 2014 a 2021. E a floração andou mais ou menos em linha com o verificado naqueles anos, mas ocorreu ligeiramente mais cedo no Baixo Corgo e atrasou-se um pouco no Douro Superior.

Na Touriga Franca, a vindima foi antecipada em toda a região. E na Roriz os técnicos destacam os ciclos mais curtos em 2022 – no Douro Superior, a sub-região mais afectada pelo que teve de mau este ano vitícola, o ciclo vegetativo das plantas da casta foi de apenas 145 dias, quando a média dos últimos oito anos é de 170 –, a ocorrência do abrolhamento mais tarde e a floração e a vindima precoces.

Um dos palavrões mais ouvidos nas vinhas este ano foi stress hídrico. A ADVID monitorizou o estado hídrico das videiras de seis parcelas da rede do Observatório Vitícola, na floração (passou a fazê-lo em 2020), 40 dias após a floração, no pintor, 30 dias após o pintor e na vindima. Maio – o Maio mais quente dos últimos 92 anos – era de mau presságio, de facto. E “no final de junho” já havia “desvios de precipitação de 60 a 70 por cento” em relação à Normal Climatológica. “A condição de stress hídrico na floração já fazia antever uma gestão difícil da água”, recordou Igor Gonçalves, da ADVID.

Em fases posteriores do ciclo vegetativo, os técnicos da ADVID encontrariam “plantas a lutar pela sobrevivência, ligadas às máquinas”. Cima Corgo e Douro Superior sofreram mais com o stress hídrico do que o Baixo Corgo. E, na sua análise por castas, a Touriga Nacional foi mais afectada do que a Franca. Assim como as parcelas não regadas, face às que tinham rega — uma questão que começa a dividir os produtores no Douro. Quer na Touriga Nacional, quer na Franca, verificou-se “um impacto positivo da rega nas plantas em termos da sua dinâmica hídrica”, explicou Igor Gonçalves. Das seis parcelas monitorizadas, duas foram regadas, as duas plantações mais recentes, ambas no Douro Superior. Nessas houve “homogeneidade” no estado hídrico das videiras, em Barca de Alva (plantadas em 2007) e na Vilariça (2013).

Pormenor: na única das seis parcelas com défice hídrico “ausente a ligeiro”, Vilarinho de Freires, Baixo Corgo, registou-se um potencial hídrico foliar de base de 0,4 MPa negativos, “um recorde absoluto”. Quer isto dizer que até na sub-região mais húmida as videiras se ressentiram. Pela primeira vez, houve registo de stress hídrico a jusante do rio Corgo.

Não fazendo parte do estudo da ADVID, a Tinta Amarela é apontada por vários interlocutores como tendo sido a casta que mais sofreu este ano.

Bagos leves, muito leves

O ano de 2022 é aquele em que as videiras apresentam menos folhagem (menor Superfície Foliar Exposta) dos últimos nove anos. As plantas não se desenvolveram como deviam e tinham menos folhas e muitas folhas secas. O mesmo subdesenvolvimento justifica o registo dos bagos mais leves dos últimos 20 anos – só os bagos de 2005 chegam perto das “ervilhas” de 2022. E nas vinhas não regadas os bagos das uvas foram ainda mais pequenos do que naquelas que tiveram rega. Pequenos, mas resistentes.

Em 2022 os cachos foram médios. O ano apresenta o quarto valor mais baixo para o peso médio cacho/videira desde 2014: 143 gramas (2021 tem o recorde com 194 gramas, a produção do ano passado foi excepcional, é preciso dizer). Um valor, apesar da sua posição na tabela, intermédio (com 2018 a registar o valor mais baixo: 131 gramas). Analisando por casta, a Touriga Franca – que representa 23 por cento do encepamento no Douro – teve os cachos mais pesados.

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As uvas no final de Julho na Quinta do Seixo, da Sandeman (Sogrape), Cima Corgo José Sérgio

no número de cachos por videira, ganha a Touriga Nacional no todo da região, que registou uma média de 13 cachos por videira (idêntica a 2014 e abaixo de 2019, que tem o recorde dos últimos nove anos: 15 cachos). E, entre as sub-regiões, foi no Douro Superior que as videiras deram mais cachos.

Mais cachos, para colher os mesmos quilos que noutros anos (por causa dos tais bagos baby). O que equivale a mais despesa. “Nunca vi uma vindima tão cara como a deste ano. A média andou nos 250 quilos por pessoa, por dia, quando normalmente um vindimador apanha entre 500 e 700 quilos”, apontou, na sessão da ADVID, o co-fundador e enólogo dos vinhos Palato do Côa Carlos Magalhães.

Bagos desidratados foram uma realidade mais vista no Douro Superior e nas cepas de Touriga Franca. No Douro colado a Espanha, a variedade teve três e cinco vezes mais bagos desidratados do que no Cima Corgo e no Baixo Corgo, respectivamente. Mas, no geral, 2022 foi o ano com menos incidência de bagos desidratados, muito por causa de películas mais resistentes, o que faz os técnicos pensarem num fenómeno de aclimatação das plantas.

Tudo isto resultou na terceira produtividade (quilos por videira) mais baixa desde 2014, ainda assim semelhante à média dos nove anos em apreço. É a boa notícia (possível): não se verifica a catástrofe que muitos continuavam a prever em Julho. Segundo a análise da ADVID, que neste particular se estendeu às 25 parcelas do Observatório Vitícola, a produtividade foi mais elevada no Baixo Corgo (2,396 quilos por videira) e, lá está, menor no Douro Superior (1,184 quilos por videira). E, globalmente, as castas mais e menos produtivas, respectivamente, foram a Touriga Franca (1,715 quilos por videira) e a Tinta Roriz (996 gramas por videira).

“É um ano muito irregular em termos de produtividade. É dos anos em que, atrevo-me a dizer, há diferenças mais significativas dentro da região, dentro das sub-regiões e não só, também dentro das quintas. Em 2021, toda a gente teve um aumento de produção, apesar de haver variações. Este ano, há muitas pessoas a ter quebra, mas também há pessoas a ter aumentos em relação ao ano passado. É confuso, como é que percebemos isso? Explica-se porque há vários Douros dentro do Douro. Parecem regiões diferentes e na verdade são. O das cotas baixas e o de altitude, o dos planaltos”, comenta o presidente de outra associação, a ProDouro — Associação de Viticultores Profissionais do Douro. Rui Soares confirma o que tínhamos percebido na sessão da ADVID: há diferenças muito significativas entre Baixo Corgo + planaltos e Cima Corgo junto ao rio + Douro Superior.

A todos ajudou o facto de o ano ter sido “fácil a nível de tratamentos”, como apontou no encontro Bruno Teixeira, da equipa de apoio à viticultura da Sogevinus. Houve pouca pressão de doenças e isso foi “um bom alívio”, como nota também, no YouTube, David Guimaraens.

Houve míldio, mas os ataques foram precoces e pouco intensos, sem impacto nas produções. O oídio, endémico no Douro, explicou Maria do Carmo Val, da ADVID, obrigou a “estratégias curativas até à fase do pintor”, mas só isso. Não teve impacto no final. Idem para as podridões. Já as doenças do lenho continuam a ser um problema fitossanitário na região e afectam o rendimento das vinhas, por causa delas aumentam os custos ligados às replantações e à perda de plantas que morrem por apoplexia.

As pragas não foram motivo para grandes inquietações. E há uma curiosidade: a traça-da-uva teve menos expressão à medida que subíamos na região e, no sentido inverso, a cigarrinha verde, de que não há registos depois de meados de Julho na rede de parcelas de referência acompanhadas pela ADVID, manifestou-se com maior intensidade no Douro Superior.

Outra boa notícia foi a chuva em Setembro. “É um paradoxo mas choveu na vindima e o ano é bom por causa disso [também]. Há uma vindima antes da chuva e uma vindima depois dos dois dias de chuva. Por causa dessa chuva, numa semana, tivemos ganhos de 1,5 graus [no álcool provável]”, partilhou Hugo Fonseca, director de viticultura da Quinta da Pacheca.

E os vinhos vão ser bons?

“O que vai marcar este ano é que 2022 tem um potencial qualitativo que não é comparável”, arrisca José Manso, responsável pela viticultura da Sogrape e presidente da direcção da ADVID em representação daquela empresa. “É um ano para olhar para a máxima que diz que até ao lavar dos cestos é vindima”. E, para a Sogrape, a vindima terminou no último sábado na Quinta da Leda (Douro Superior). A qualidade é transversal a toda a área de vinha do grupo, partilhou José Manso com os seus pares: “a Touriga Franca é fantástica mas é a Touriga Nacional que pode fazer a diferença do ponto de vista enológico”.

Fernando Alves, responsável pela área de desenvolvimento e investigação em viticultura da Symington, é mais cauteloso: “em termos de qualidade o ano ainda está por avaliar”. E sobre a performance da Touriga Franca, partilhou que, depois do que acontecera em 2020 – quando a casta começou “a colapsar no início de Setembro” –, essa era uma das questões na cabeça dos técnicos este ano. “A meio de Agosto já tínhamos em cima da mesa a questão. Depois percebemos: a Franca não vai colapsar”. A variedade tem mecanismos que lhe permitem resistir ao défice hídrico, mas não tem a mesma resiliência ao nível dos bagos, que têm uma película mais frágil que a Touriga Nacional.

David Guimaraens, do grupo da Taylor's e da Croft, também fala num “ano para recordar” e conta que, depois do segundo período de chuva em meados de Setembro, “as uvas estavam um encanto, com uma cor bonita e aromas fantásticos”. “Estou ansioso para ver a qualidade dos vinhos.” A precipitação do mês passado permitiu ter esperança numa boa recuperação das videiras a tempo do próximo ciclo vegetativo.

Todos os anos são atípicos, dizem no Douro, acontece sempre alguma coisa que foge ao habitual. Mas no lavar dos cestos será a diversidade da região a salvar o dia.

Artigo corrigido, no terceiro parágrafo, sobre a colheita estimada este ano e os números de 2021 com que a mesma compara, às 15h22.

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