O lema das “contas certas”: do brilharete à preparação do legado

“Contas certas” ou “austeridade”? Na apresentação do OE2023, Fernando Medina deu centralidade à redução da dívida, mas assegurou que se a economia crescer menos não aperta o cinto.

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Fernando Medina mostra gráfico que compara as dívidas públicas de vários países EPA/ANTONIO PEDRO SANTOS

Nem de esquerda, nem de direita. As “contas certas” não são património ideológico de nenhum partido e vieram para ficar. Já a ideia de que a austeridade voltou não é consensual. O Governo entregou esta segunda-feira o Orçamento do Estado para 2023, onde a redução do défice e da dívida pública voltam a ganhar centralidade, numa altura em que a inflação obrigou a colocar em cima da mesa um pacote de ajuda às famílias e empresas. Já Fernando Medina fez questão de afastar a ideia de austeridade e preferiu falar em “margem para uma actuação que é diferente” e até assumiu que se a economia travar mais, deixa deslizar o défice.

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