Governo mobiliza apoios inéditos para tentar convencer empresas a aumentar salários

Apoios destinam-se aos vários sectores de actividade e o Governo cedeu em áreas há muito reclamadas pelos patrões, mas não há garantias de que a meta de 4,8% de aumentos salariais anuais se concretize. António Costa reconhece que no actual contexto de incerteza, assinar um acordo para quatro ano é corajoso.

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O primeiro-ministro António Costa assinou um acordo de rendimentos e competitividade para os próximos quatro anos com as quatro confederações patronais e com a UGT LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, Salários e Competitividade, assinado ontem pelo Governo, confederações patronais e UGT, tem como principal objectivo alcançar um aumento anual dos salários no sector privado na ordem dos 4,8% e mobiliza um conjunto de medidas inéditas para tentar convencer as empresas a cumprir essa meta ao longo dos próximos quatro anos. Mas não há qualquer garantia de que os salários vão subir dentro do que está previsto, uma vez que isso dependerá da disponibilidade das empresas para o fazer.

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