O pesadelo de Marcelo e a turbulência no Governo

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Nesta quinta-feira, Helena Pereira, Leonete Botelho, São José Almeida e Sofia Rodrigues analisam os destaques da semana política, a começar com o alerta de Marcelo Rebelo de Sousa e os vários conselhos deixados no seu discurso na cerimónia do 5 de Outubro.

O recado pode ser para o governo - “Erros, omissões e incompetências fragilizam e matam” a democracia -, deixando ainda os conselhos de “que ninguém é terno” e que hoje Portugal está muito melhor apetrechado para lidar com populismos e ditaduras do que há 100 anos. No primeiro 5 de Outubro desde a tomada de posse deste executivo, houve também algumas farpas ao governo, criticando aqueles “que governam e que tendem quase sempre a ver-se como eternos e a fecharem-se em si próprios”.

A última sondagem do Expresso dizia que quase metade (49%) dos inquiridos considera a prestação do Governo “má” ou “muito má”. Se as eleições legislativas fossem hoje, o Partido Socialista não conseguia a maioria absoluta. Esta perda será recuperável ou estamos perante uma inversão rápida de ciclo?

António Costa tem apostado tudo num acordo de rendimentos e competitividade em sede de concertação social como forma de responder à crise. Em entrevista ao PÚBLICO/Renascença, o líder da CIP, António Saraiva, conta como estava a negociar com o governo a descida transversal de IRC para 19%, retomando aquilo a que chama a coerência do acordo com entre o PS de Seguro e o PSD, que Costa rasgou em 2015. E o que se percebe finalmente é que nunca houve uma divisão entre Costa Silva e Medina, apenas uma diferença de timings.


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