Surto de ébola no Uganda já fez dez mortos

Autoridades ugandesas anunciaram esta quarta-feira a morte da quarta trabalhadora da saúde por causa do surto em Mubende, no Oeste do país.

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Um cartaz em Kampala alertando para o surto de ébola EPA/Stringer

O Governo do Uganda confirmou esta quarta-feira a morte de uma quarta trabalhadora da saúde devido ao surto de ébola no distrito de Mubende, no Oeste do país, aumentando para dez o total de mortos por causa da doença.

“Lamento ter de anunciar o falecimento de outra trabalhadora da saúde, Nabisubi Margaret, anestesista”, disse a ministra da Saúde ugandesa, Jane Ruth Aceng, numa série de mensagens na sua conta no Twitter.

De acordo com a ministra, a mulher, de 58 anos, morreu no Hospital Fort Portal depois de 17 dias infectada. “Margaret é a quarta trabalhadora da saúde que perdemos por causa do surto de ébola”, escreveu Jane Ruth Aceng.

O Ministério da Saúde ugandês adiantou na segunda-feira, no seu último relatório oficial sobre o surto, que até àquela altura havia 43 casos confirmados que resultaram em nove mortos, o que faz de Nabisubi Margaret a vítima mortal número dez. As autoridades identificaram até agora mais de 880 contactos dos pacientes.

O Uganda decretou o surto de ébola a 20 de Setembro depois de confirmar a morte de um paciente que deu positivo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) referiu na altura que a confirmação veio na sequência de uma investigação da equipa nacional de investigação rápida depois de seis “mortes suspeitas” no distrito durante o último mês.

A OMS destacou que o surto corresponde à estirpe Zaire. Até agora registaram-se sete surtos relacionados com esta estirpe – quatro no Uganda e três no Sudão. Segundo as autoridades ugandesas, o último surto relacionado com esta estirpe aconteceu em 2012, embora em 2019 tenha havido casos, mas de um surto importado da República Democrática do Congo.

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