O Brasil está armado e faz disso um estilo de vida

Existem hoje mais armas de fogo entre a população civil do que entre membros das forças de segurança. Num dos muitos clubes de tiro que surgiram em São Paulo nos últimos meses, trabalha-se para criar um “ambiente familiar” e rejeitam-se os alertas de subida dos incidentes violentos.

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Tiago, um português militar da GNR em licença, que trabalha como instrutor neste clube desde a sua fundação, há quase um ano LEANDRO MARTINS/LMfotografia

Ao entrar no Puma Tactical, um clube de tiro num bairro de classe média alta de São Paulo, a primeira coisa que se vê é uma parede coberta por armas: espingardas, caçadeiras, pistolas de vários tamanhos e calibres. Mais surpreendente é, uns metros mais à frente, encontrar uma sala com um escorrega colorido, cadeiras à volta de uma mesa com lápis de cor e um puzzle no chão. É a sala infantil, explica Tiago, um português militar da GNR em licença, que trabalha como instrutor neste clube desde a sua fundação, há quase um ano.

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