Figueira da Foz: Santana Lopes fala em “muito trabalho”, oposição teme endividamento

Passado um ano das eleições autárquicas que deram a vitória a Santana Lopes na Figueira da Foz, depois de o PS ter estado à frente da autarquia durante 12 anos, o presidente da câmara diz que já fez “muito trabalho”. A oposição continua de olhos postos na dívida e pede mais negociação e mais investimento, designadamente, para atrair e fixar empresas.

Foto
Depois de há 21 anos ter deixado a câmara com uma dívida de 41 milhões, o autarca assumiu o compromisso de “sair do primeiro mandato com a dívida mais baixa”. Mas os tempos mudaram Rui Gaudencio

Como dizia na noite eleitoral de há um ano, foi “uma proeza” ganhar a câmara da Figueira da Foz pelo movimento “Figueira a Primeira” (FAP), depois de o PS ter estado à frente da autarquia durante 12 anos. Mas o caminho de Santana Lopes desde que anunciou a candidatura até tomar posse não esteve livre de atritos e, já com a vitória garantida, levantaram-se preocupações quanto à capacidade de governação do ex-primeiro ministro por não ter conseguido a maioria. Um ano depois, o presidente da autarquia põe as dúvidas de parte, garantindo que “foi um ano já com muito trabalho”. A oposição, contudo, acusa-o de “muita retórica” e pouco diálogo, de aumentar o “endividamento” mas também de falta de investimento.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários