Bombeiro voluntário de 21 anos detido por suspeita de crimes de incêndio florestal

Segundo a Polícia Judiciária é suspeito de ser o presumível autor de, pelo menos sete crimes de incêndio florestal e terá agido pelo interesse e “gosto” de participação no combate aos incêndios.

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De acordo com um comunicado da PJ, “os incêndios foram todos iniciados por meio de chama directa, com recurso à utilização de isqueiros comuns, tendo consumido um total de, aproximadamente, dois hectares de mato e vegetação diversa, tendo, em pelo menos um dos casos, havido grave perigo de propagação a uma extensa mancha florestal, na localidade de S. Paio”. Daniel Rocha

A Polícia Judiciária (PJ), através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda e com a colaboração inicial do Núcleo de Protecção Ambiental da GNR do Destacamento Territorial de Gouveia, informou esta sexta-feira que identificou e deteve o presumível autor de, pelo menos sete crimes de incêndio florestal, ocorridos no período compreendido entre 14 de Julho e 11 de Setembro de 2022, em diversas localidades do concelho de Gouveia.

Ao que o PÚBLICO apurou junto de fonte da PJ da Guarda, estes incêndios ocorreram na mesma altura do grande incêndio que afectou a Serra da Estrela, mas não estarão relacionados.

De acordo com um comunicado da PJ, “os incêndios foram todos iniciados por meio de chama directa, com recurso à utilização de isqueiros comuns, tendo consumido um total de, aproximadamente, dois hectares de mato e vegetação diversa, tendo, em pelo menos um dos casos, havido grave perigo de propagação a uma extensa mancha florestal, na localidade de S. Paio”.

Segundo o mesmo comunicado, o detido tem 21 anos e além de exercer a profissão de operador de loja também era bombeiro voluntário. A PJ acredita que terá agido pelo interesse e “gosto” de participação no combate aos incêndios.

Durante a investigação surgiu como um dos principais suspeitos e quando foi abordado pelas autoridades acabou por confessar a autoria dos incêndios.

O detido já foi presente às competentes autoridades judiciárias para efeitos de interrogatório judicial e eventual sujeição a adequadas medidas de coacção, tendo-lhe sido aplicada a medida de prisão preventiva.

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