Figueiredo e Bessa em conta para última volta do Open de Portugal

Pedro Figueiredo e Tomás Bessa em 11.º, a 4 shots dos líderes, quando faltam só 18 buracos em Royal Óbidos

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Tomás Bessa obteve o terceiro melhor resultado na terceira volta entre os 73 finalistas © Rodrigo Gatinho

Depois de um sábado de excelente nível, Pedro Figueiredo e Tomás Bessa vão iniciar domingo a quarta e última volta do Open de Portugal em Royal Óbidos no grupo dos 11.ºs classificados. Os dois profissionais portugueses somam 208 (-8) pancadas e têm uma desvantagem de quatro para os líderes, o inglês Todd Clements – hoje autor de um hole-in-one no buraco 8 – e o francês Jeong weon Ko, ambos com 204 (-12). 

A segunda volta, que se deveria ter completado na sexta-feira no campo de Par 72 do Royal Óbidos Spa & Golf Resort, só esta manhã se concluiu, já perto do meio-dia. Ontem, nevoeiro matinal provocou um atraso de 2h40 no arranque da mesma. Quando foi suspensa ao anoitecer, por falta de luz natural, ainda havia 76 jogadores em campo, de entre os 144 iniciais. 

Tomás Bessa era um deles, hoje de manhã ainda teve de concluir cinco buracos da segunda volta, acabando por repetir o resultado de 71 (-1) da primeira, para um total de 142 (-2) e a passagem do cut entre os 36.ºs. 

Bessa começou a terceira volta às 12h10, do tee do 10, e foi aí que o seu jogo subiu para mais altos patamares: 66 (-6), marca só superada pelas 64 (-8) do francês David Ravetto, que segue no terceiro lugar com 205 (-11), à distância mínima dos líderes; e pelas 65 (-7) do sueco Oscar Lengden, que reparte o quarto posto com o francês Pierre Pineau (66) e o finlandês Oliver Lindell (66), num trio com 206 (-10). 

Tomás Bessa teve um desempenho com 6 birdies, 1 eagle e 2 bogeys. O eagle foi no Par 5 do buraco 5 e foi o segundo que alcançou esta semana, depois do de sexta-feira no buraco 18 (Par 5). Podia estar um degrau acima, não fosse um bogey com um green a três putts no seu último buraco de hoje, o 9 (Par 4). 

“É mau acabar com bogey, especialmente fazendo três putts no último buraco, mas dei muitos bons shots, muito bons drives, muitos bons putts, por isso, estou muito confiante para amanhã”, disse Tomás Bessa, acrescentando: “Obviamente que é o último dia, é um dia com um pouco mais de pressão, mas eu vou focar-me naquilo em que tenho de me focar, que é em fazer as minha rotinas, os meus processos – e dar o meu melhor como sempre faço.” 

Pedro Figueiredo, depois de dois scores de 70, para 140 (-4), também fez o seu melhor da semana, com 68 (-4), no seu caso representando uma subida de três posições em relação ao final da segunda volta, quando estava nos 14.ºs. 

O amador Hugo Camelo, do Club de Golf de Miramar, foi o terceiro português a passar o cut aos 36 buracos, um cut para os 65 primeiros e empatados, que se fixou em 144 (Par). 

Aqui em representação da selecção nacional, por convocatória da Federação, Camelo foi a grande sensação do primeiro dia, quinta-feira, quando assinalou 69 (-3) para integrar o grupo dos quartos, a somente duas pancadas do líder, já então Todd Clements, este com 67 (-5). 

Na sexta-feira, na conclusão da segunda volta, fez 73 (+1) e desceu para os 36.ºs. Já hoje fez 72 (Par) e integra o lote dos 39.ºs, com 214 (-2). 

Todd Clements liderava na primeira volta com 67 (-5), na segunda marcou 69 (-3) mantendo o comando com 136 (-8) mas deixando-se apanhar na frente pelo belga Philip Mejow (69-67), e hoje fez 68 (-4) conservando a co-liderança mas na companhia de Jeong weon Ko (71-66-67).

Domingo joga-se cedo. São saídas simultâneas do 1 e do 10, em grupo de três, entre as 8h e as 10h10, altura em que saí, do 1, o grupo com os três primeiros.

Pedro Figueiredo sai às 9h26 num trio com o escocês Daniel Young e o galês Stuart Manley.

Tomás Bessa está no grupo atrás, que começa às 9h37, com o escocês Euan Walker e o suíço Jeremy Freiburghaus.

 

 

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