Dénes Nagy na paisagem dos cinemas de Leste

A primeira obra do húngaro Dénes Nagy é uma notável experiência sensorial, mesmo que demasiado formalista.

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Vamos tendo, de vez em quando, notícias do cinema que se faz na Hungria e Luz Natural, primeira longa de Dénes Nagy, inscreve-se na linhagem formalista, imersiva, que marcou a produção magiar desde os tempos de Miklós Jancsó e reconhecemos em realizadores mais jovens como Kornél Mundruczó (A Lua de Júpiter) ou László Nemes (O Filho de Saul). Aliás, Dénes Nagy venceu merecidamente o prémio de melhor realização em Berlim, na edição de 2021, pois Luz Natural é um prodígio de encenação e ambientação, uma sucessão de quadros onde a natureza é simultaneamente majestosa e inquietante, cenário e personagem inseparável de tudo o que se passa nestas terras abandonadas pela sorte.

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