Kate Middleton: “Em momentos como estes, [a família] tem de se unir”

O passeio dos que chegaram a ser conhecidos como Fab Four, no sábado, terá sido orquestrado pelo próprio rei para saciar a curiosidade da imprensa.

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Nada indica que se volte a ter os Fab Four em acção, ou os “fabulosos quatro”, como lhes chegaram a chamar os meios de comunicação social britânicos Reuters/POOL

Uma caminhada dos novos príncipes de Gales, William e Kate, entre os milhares que acorreram a Windsor para demonstrar a tristeza pela morte de Isabel II estava prevista para acontecer no sábado. Mas poucos esperavam que Harry e Meghan se juntassem a eles, como aconteceu.

De acordo com Omid Scobie, co-autor de Finding Freedom e amigo pessoal de Meghan, William convidou os duques de Sussex à última hora e, segundo um fotógrafo que segue a família real, a iniciativa não terá sido sua. “Se Meghan tivesse aparecido apenas para o funeral, na segunda-feira, todos os jornais iriam falar de Meghan e o rei não quer isso”, contextualizou Arthur Edwards numa conversa com o jornalista Piers Morgan.

De acordo com Edwards, terá sido o próprio Carlos III a pedir a William que convidasse os duques de Sussex para o passeio de forma a saciar a curiosidade da imprensa e evitar distracções no dia do funeral. “[Carlos III] quer que tudo gire em torno da rainha. Sem distracções.”

Já Kate, que recebeu o título de princesa de Gales, sucedendo a Diana, terá exprimido a necessidade de haver união no luto. O jornal britânico The Telegraph cita-a, em conversa com uma família entre a multidão: “Em momentos como estes, [a família] tem de se unir”.

Independentemente do motivo, Omid Scobie é de opinião de que se tratou de “um momento significativo na história da relação entre os dois irmãos”. Mas nada indica que se volte a ter os Fab Four, ou os “fabulosos quatro”, como lhes chegaram a chamar os meios de comunicação social britânicos. É que, de acordo com o biógrafo real Tom Bower, Harry está decidido a manter a publicação das suas memórias para Novembro. E tudo aponta para que o conteúdo do livro desestabilize ainda mais os laços familiares.

Dada a morte de Isabel II, a 8 de Setembro, instalou-se a dúvida se uma data tão próxima seria a melhor altura para avançar com a publicação, mas o duque de Sussex ter-se-á mostrado irredutível. “Aparentemente a editora não está muito convencida, mas [Harry] diz que se não o publicarem [em Novembro] é uma quebra de contrato”, contou Bower no programa Dan Wootton Tonight do canal televisivo de informação GB News.

O biógrafo justificou a insistência de Harry com a dependência financeira que o casal, a residir desde 2020 nos EUA, tem em relação aos contratos com a Netflix e a este livro.

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