Sporting mostrou como os favoritos também se abatem

Os “leões” venceram o Tottenham na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos campeões com golos na parte final da partida.

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Jogadores do Sporting festejam um dos seus golos contra o Tottenham,Jogadores do Sporting festejam um dos seus golos contra o Tottenham LUSA/MIGUEL A. LOPES,LUSA/MIGUEL A. LOPES
O Sportimg impôs-se ao Tottenham
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O Sporting impôs-se ao Tottenham EPA/ANTONIO COTRIM
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Antonio Conte LUSA/ANTONIO COTRIM
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Momento do jogo entre o Sporting e o Tottenham,Momento do jogo entre o Sporting e o Tottenham Reuters/PEDRO NUNES,Reuters/PEDRO NUNES
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Rúben Amorim EPA/MIGUEL A. LOPES
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A festa dos adeptos do Sporting LUSA/MIGUEL A. LOPES
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Artur celebra o seu golo com colegas e equipa técnica "leonina" EPA/MIGUEL A. LOPES

O Sporting derrotou, nesta terça-feira, o Tottenham por 2-0. Contra aquela que é considerada a equipa favorita do Grupo D da Liga dos Campeões e actual segunda classificada da Liga inglesa, os “leões” nunca foram inferiores aos seus opositores, dispuseram das melhores ocasiões de golo e sentenciaram a partida na parte final.

Apesar de ter tido mais tempo de descanso, fruto da pausa na Liga inglesa no passado fim-de-semana por causa da morte da rainha de Inglaterra, o Tottenham não foi capaz de se superiorizar ao Sporting. A pressão alta que a equipa de Antonio Conte tentou desde cedo não deu frutos e os sportinguistas foram conseguindo responder.

Com três homens rápidos na linha da frente - Edwards, Pedro Gonçalves e Trincão -, os sportinguistas povoaram bem o seu sector recuado e soltaram-se rápido quando recuperavam a bola ao adversário. E foi a combinação desta solidez defensiva com a irreverência ofensiva que impôs a primeira derrota da temporada ao Tottenham, que em sete partidas disputadas esta época ainda não tinha perdido e que, se estendermos a análise à época passada, já não era derrotado há 13 encontros.

Não foi um jogo bonito durante os primeiros 45 minutos. Com as equipas sem conseguirem descobrir espaços para as suas movimentações ofensivas, os lances de perigo foram escassos e surgiram, na maior parte dos casos, em contra-ataques rápidos ou em consequência de alguma falha individual.

No caso do Sporting, por três vezes os “leões” ameaçaram a baliza adversária. Primeiro, foi Pedro Gonçalves, num remate não muito forte mas colocado, a obrigar Lloris a uma defesa apertada (7’), naquela que foi a primeira ocasião de golo do encontro. Depois, foi Trincão, num remate forte, à entrada da área, que saiu um pouco ao lado da baliza inglesa. E, por fim, Edwards, num lance “maradonesco” (45’), a falhar aquela que foi a melhor oportunidade de golo da partida até esse momento - o inglês passou por cinco opositores antes de rematar para defesa “apertadíssima” de Lloris.

O segundo tempo começou com o Tottenham a surgir mais perigoso. Por duas vezes a formação de Antonio Conte ameaçou e em ambas por intermédio de Emerson, obrigando Adán a duas defesas “apertadas”.

O Sporting recompôs-se depois dos sustos e, em mais uma saída rápida, voltou a causar um calafrio a Lloris, num lance conduzido e concluído por Pedro Gonçalves.

Respondeu o Tottenham, que num cruzamento rasteiro viu a bola passar em frente à baliza “leonina” sem que Kane tivesse conseguido chegar para o desvio.

O jogo estava dividido e seguiram-se alguns minutos em que as duas equipas pareceram estar satisfeitas com a divisão de pontos. Os treinadores foram aos bancos e mexeram nas equipas. E foi o Sporting que mexeu melhor. Já com Paulinho em campo, e depois de um grande remate de Porro à entrada da área que obrigou Lloris a grande defesa, o controverso avançado “leonino” desviou para golo o pontapé de canto, inaugurando o marcador em cima do minuto 90.

Explosão de alegria em Alvalade, repetida já no período de descontos, quando Artur marcou o segundo golo dos “leões” na primeira vez em que tocou na bola (estreia de sonho do ex-futebolista do Estoril na equipa sportinguista), fixando o resultado final, que encaminha a equipa “leonina” para a fase a eliminar da Champions.

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