A rainha imaginária
Nunca dizendo o que sentia ou pensava, Isabel II permitiu que toda a gente adivinhasse. Essa magnífica contenção dela era uma forma profunda de generosidade e de entrega.
Em todos os lamentos pela morte da rainha Isabel II que li — e nunca li lamentos tão sentidos por uma pessoa que viveu tantos anos — não vi nem uma vez referido o sentimento da pena.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.