A rainha imaginária

Nunca dizendo o que sentia ou pensava, Isabel II permitiu que toda a gente adivinhasse. Essa magnífica contenção dela era uma forma profunda de generosidade e de entrega.

Em todos os lamentos pela morte da rainha Isabel II que li — e nunca li lamentos tão sentidos por uma pessoa que viveu tantos anos — não vi nem uma vez referido o sentimento da pena.

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