Hackers atacam Estado-Maior-General das Forças Armadas e colocam documentos da NATO à venda na internet

O primeiro-ministro, António Costa, alegadamente só soube do caso porque foi informado pelos serviços secretos dos Estados Unidos.

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A NATO já exigiu explicações ao Governo português e, na próxima semana, o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa e o director do gabinete de segurança nacional vão a Bruxelas para uma reunião na sede da NATO. Daniel Rocha

O Estado-Maior-General das Forças Armadas foi alvo de um ciberataque “sem precedentes” que terá permitido o acesso de piratas informáticos a centenas de documentos secretos e confidenciais, enviados pela NATO a Portugal, que foram encontrados à venda na dark web.

O ataque, segundo o Diário de Noticias (DN), terá acontecido no mês de Agosto, e o primeiro-ministro, António Costa, alegadamente só soube do caso porque foi informado pelos serviços secretos dos Estados Unidos.

De acordo com o mesmo diário, a NATO já exigiu explicações ao Governo português e, na próxima semana, o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa e o director do gabinete de segurança nacional vão a Bruxelas para uma reunião na sede da NATO.

Ao DN, fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro rejeitou que a imagem de Portugal possa sair afectada depois deste episódio e assegurou que “o governo pode garantir que o Ministério da Defesa e as Forças Armadas trabalham todos os dias para que a credibilidade de Portugal, como membro fundador da Aliança Atlântica, permaneça intacta”.

Também a ministra da Defesa disse que “todos os indícios de tentativa de intrusão ou de potenciais quebras de segurança são averiguados”.

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