Isabel II, a monarca irrepetível

Vamos ter saudades do sorriso de Isabel II e ainda mais da sua capacidade de gerar consensos, até nos momentos em que a lucidez parecia não ter lugar

A morte de Isabel II é um choque que agrava as ansiedades de um país que continua à procura do seu destino num mundo mais incerto. Mas é também uma perda para todos os que se habituaram a olhar para a sua empatia e a sua sensatez como um lugar de refúgio capaz de dar uma réstia de sentido a uma família, um país e a um mundo em convulsão. A rainha morreu e é caso para se dizer que uma fatia da memória da Europa contemporânea desaparece com ela. Vamos ter saudades do seu sorriso e ainda mais da sua capacidade de gerar consensos, até nos momentos em que a lucidez parecia não ter lugar.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários