O fim de uma era?

O Reino Unido encontra-se de novo numa encruzilhada, à procura de um novo destino. Não vai ser fácil para os britânicos ficar sem a sua rainha, somando uma crise a outra crise, a outra crise.

Reserve as terças-feiras para ler a newsletter de Teresa de Sousa e ficar a par dos temas da actualidade global.

1. Provavelmente, quando recebeu o primeiro dos quinze primeiros-ministros britânicos a que deu posse, a rainha pensava sobre a Europa o mesmo que Winston Churchill — que uma federação das nações democráticas do velho continente era a forma mais avisada de impedir novas “guerras civis” europeias, mas que o império britânico não faria parte da família. O império tinha acabado de perder a jóia da coroa. A rainha ainda era a chefe de Estado de muitas nações. O mundo anglo-saxónico estava a salvo, graças à emergência dos Estados Unidos como a nação democrática mais poderosa do mundo, capaz de receber do Reino Unido o testemunho da sua liderança.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 11 comentários