Liverpool vive pesadelo em Nápoles, Camp Nou ao som de Lewandowski

Noite de goleadas na Champions, com os “reds” a claudicarem em Itália e o Barcelona arrasador. Inter sem antídoto para o Bayern Munique.

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O Nápoles foi arrasador frente ao Liverpool Reuters/CIRO DE LUCA

Depois da goleada do Ajax (4-0) na recepção ao Rangers, à espera de Nápoles e Liverpool estava uma tarefa árdua para discutir o primeiro lugar do Grupo A da Liga dos Campeões. Mas no reino do Diego Armando Maradona não há impossíveis e a noite foi de gala para os italianos (4-1).

O penálti infantilmente cometido por Milner, aos 5 minutos, anunciou o desastre que só não teve início logo aos 45 segundos porque o remate de Victor Osimhen foi atraído pelo poste. Dos 11 metros, Zielinski não perdoou e o Nápoles partiu para uma primeira parte de sonho, em que só não puniu ainda mais severamente o Liverpool, porque Alisson Becker defendeu novo penálti, aos 18 minutos.

Jürgen Klopp parecia incrédulo perante o escrutínio do VAR, que punia falta de Van Dijk sobre Osimhen, castigo que o nigeriano não aproveitou para aumentar a diferença. O Liverpool ainda tentou encurtar distâncias, sobrevivendo a novo susto num remate de Kvaratskhelia salvo por Van Dijk.

Mas uma combinação perfeita entre Zielinski e Anguissa deixou a defesa inglesa sem reacção, com o camaronês a obter o segundo dos napolitanos (31'). Van Dijk e Elliott ainda tiveram oportunidade para reduzir, mas a noite era claramente azul, com Giovanni Simeone — acabado de entrar para render o lesionado Osimhen — a elevar para 3-0 um minuto antes do intervalo.

No regresso, com Matip no lugar de Gómez, o camaronês ameaçou reduzir para os “reds”, mas seria Zielinski a bisar na resposta (47’). Luis Díaz repôs a diferença dois minutos depois, mas o Liverpool parecia condenado a carregar uma cruz demasiado pesada até ao final.​

Richarlison a dobrar

No grupo da morte, as atenções viravam-se para Milão, onde só os reflexos de Onana foram adiando o golo do Bayern Munique, obtido em jogada genial de Leroy Sané, a passe de Kimmich. Os italianos não encontravam antídoto para o jogo dos alemães, que ficariam mais confortáveis com o 0-2, num autogolo de D’Ambrosio (66’), impotente para desfazer a magia de Sané e Coman.

Conforto foi o que não faltou ao Barcelona, em Camp Nou, frente ao Viktoria Plzen, com Lewandowski a assinar com absurda naturalidade um hat-trick (34, 45+3 e 67’). Os catalães golearam 5-1 sem surpresa.

No Grupo D, Tottenham e Marselha tentavam acompanhar o andamento do Sporting na Alemanha. Mas só depois da expulsão do ex-FC Porto Mbemba (47’) é que o nulo foi desfeito, com dois golos de Richarlison (76 e 81’), triunfo (2-0) a conferir ainda maior interesse à deslocação dos “spurs” a Alvalade.

Problema que o Club Brugge superou mais cedo ante o Leverkusen (1-0), no grupo do FC Porto. Sylla marcou (42’) para os belgas e os alemães tiveram o golo da igualdade anulado pelo VAR.

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