Dez ângulos para observar as eleições em Angola

A UNITA gritou fraude em 2012 e 2017, desta vez não usou a palavra, mas volta a denunciar as manipulações do MPLA e pediu a anulação do processo eleitoral. O Governo festejou a vitória, mas a perda de votos em geral e o desastre em Luanda faz secar o champanhe na garganta.

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A tinta indelével no dedo indicador, sinal de quem votou nas eleições em Angola. Este ano a participação foi a mais baixa de sempre AMPE ROGERIO/EPA

Os resultados oficiais e definitivos das eleições de 24 de Agosto em Angola foram divulgados em tempo recorde e deram a vitória ao MPLA com 51,07% dos votos, contra 44,05% da UNITA, uma maioria absoluta que lhe permite continuar a governar o país como o faz desde a independência em 1975. Só que aquilo que deveria encerrar o processo eleitoral, definidos os deputados eleitos para cada partido (124 para o MPLA, 90 para a UNITA e seis para três outros partidos), está longe de pôr um ponto final a umas eleições que foram contestadas desde a primeira hora e continuaram a sê-lo já muito depois das urnas fechadas.

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