Em território “barneseano”

Estamos em território de Julian Barnes, onde a estrutura romanesca se decompõe entre a acção e a meditação filosófica.

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Morte, a obsessão de Julian Barnes Lucas Oleniuk/Toronto Star via Getty Images

Elizabeth Finch é professora de Cultura e Civilização. As suas aulas, dirigidas especificamente a adultos, atraem espíritos inquietos, como o do narrador deste livro, Neil, que desenvolve uma admiração quase erótica por essa mulher sóbria, inteligente e capaz de trazer, para a discussão, premissas intelectuais que intrigam e confundem. EF, como é referida, usa e abusa do método socrático, lança desafios, contradiz, rebate argumentos e relata acontecimentos, desafiando alunos e alunas a pensarem sem artifícios nem bordões.

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