Esgotados os 208 mil bilhetes para os Coldplay, entram em cena as queixas e a especulação

Entre compradores legítimos e revendedores profissionais, as entradas para os quatro concertos da banda de Chris Martin em Coimbra voaram em poucas horas — motivando reclamações de quem ficou de mãos a abanar. No mercado paralelo circulam ingressos a mais de mil euros. ASAE diz-se “atenta”.

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A febre para marcar lugar nos concertos dos Coldplay em 2023 replicou-se noutras escalas da digressão mundial da banda MAJA SMIEJKOWSKA/REUTERS

Em apenas algumas horas, os 208 mil bilhetes que foram postos à venda na manhã de quinta-feira para as quatro datas dos Coldplay em Coimbra desapareceram. Entre compradores legítimos, os revendedores e os bots também poderão ter conseguido o seu lugar na fila, passando à frente do cidadão comum. Horas depois, havia no mercado paralelo ingressos por 1400 euros. E a promotora do concerto, a Everything is New, já tinha dado “conhecimento às autoridades, nomeadamente à ASAE, da actividade ilegal de especulação”, embora mostrando-se confiante de que a esmagadora maioria dos bilhetes tenha ido parar às mãos de fãs que pagaram o valor facial dos ingressos.​

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