Um Lisboa Soa inspirado pela utopia científica e pela reinvenção

Após uma pausa pandémica, o festival de arte sonora e ecologia acústica regressa às instalações e às performances. Até domingo, e sob a égide de Francis Bacon, a relação com a cidade estabelecer-se-á a partir das Carpintarias de São Lázaro e do Teatro Romano.

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A performer e arquivista Hanna Hartman levará às Carpintarias de São Lázaro um solo para objectos amplificados Göran Gnaudschun

Em 2021, enquanto a pandemia boicotava planos um pouco por todo o lado e a incerteza não permitia grandes aventuras de programação, Raquel Castro aproveitou a inesperada pausa para ultimar e publicar o generoso volume Lisboa Soa 2016-2020, composto por fotografias, entrevistas, ensaios e documentação de instalações criadas para as cinco edições do festival que fundou. Comemoração do curto percurso do evento, o livro servia também de espaço de reflexão acerca dos caminhos deste singular lugar de programação dedicado à arte sonora e à ecologia acústica, pensadas nos domínios da sustentabilidade, da vida nas cidades, da relação com a natureza e das relações políticas estabelecidas pelo e com o som. Agora, desta sexta-feira até domingo, o Lisboa Soa regressa ao seu formato natural, com três dias de performances, instalações, workshops e lançamentos.

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