Crítica
Ópera de uma morte anunciada
Na sua terceira edição, o Operafest levou ao Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga Um Baile de Máscaras bem conseguido, apesar de algumas agulhas por acertar e das dificuldades de fazer ópera ao ar livre. Nada que impeça Verdi de brilhar, com o canto ao centro.
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Escondem pouco, estas máscaras de Verdi. Se formos a ver bem, está tudo sempre à mostra. Uma infidelidade cedo revelada, um véu que pouco esconde, promessas que se desfazem logo a seguir, personagens que não impedem a identificação. E uma morte, pairando desde o início, desde logo anunciada. Um terrível baile de máscaras preparado, sem surpresas. Tudo o que importa está no modo como acontece.
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