Faixas de 125 metros sem combustível não travaram incêndio da serra da Estrela

Fogo já afectou mais de 26 mil hectares. Vocação produtiva da gestão florestal feita no interior do parque natural é um problema, defendem vários dirigentes associativos.

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Desde que o Parque Natural da Serra da Estrela foi criado, em 1976, o somatório da área ardida já supera três vezes a área do parque Adriano Miranda

Nos últimos três anos foram limpos no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) centenas de hectares de faixas, com um mínimo de 125 metros de largura, para compartimentar a floresta e criar zonas privilegiadas para combater os incêndios. Mas a chamada rede primária de faixas de gestão de combustível que pretende reduzir a área dos grandes incêndios, não foi suficiente para suster o fogo que começou há 13 dias na Covilhã e cruzou o parque de um lado ao outro, afectando uma área de mais de 26 mil hectares, segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais.

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