Taxa de juro implícita do crédito à habitação sobe para 0,912% em Julho

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 1,158% em Junho para 1,289% em Julho.

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As taxas de juro implícitas no crédito à habitação têm como objectivo fornecer indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação Adriano Miranda

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu para 0,912% em Julho, face a 0,858% no mês anterior, e o capital médio em dívida aumentou para 60.405 euros, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, no mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 344 euros, fixando-se em 60.405 euros.

A prestação média apresentou uma subida de três euros, para 264 euros. Segundo o INE, deste valor, 46 euros (17%) correspondem a pagamento de juros e 218 euros (83%) a capital amortizado.

Nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 16 euros, para 425 euros.

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,928% no mês em análise (mais 5,4 pontos base face a Junho).

Segundo o relatório do INE, a taxa de juro nos contratos celebrados nos últimos três meses subiu de 1,158% em Junho para 1,289% em Julho.

Já o valor médio do capital em dívida dos contratos celebrados nos últimos três meses foi de 127.678 euros, mais 627 euros do que em Junho.

As taxas de juro implícitas no crédito à habitação têm como objectivo fornecer indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação e baseiam-se num procedimento administrativo que utiliza informação das instituições bancárias, enviada ao INE ao abrigo de um protocolo, explica o instituto.

O próximo relatório sobre taxas de juro implícitas no crédito à habitação será publicado em 20 de Setembro de 2022.

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